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Jakarta – o caos de 2 rodas

Posté le | 15 novembre, 2009 | Aucun commentaire

A primeira pousada que ficamos em Jakarta pertence a uma senhora ligada a política que disse que seu país é tão grande e diversos que precisaria de cinco presidentes.  Mas como só tem um, o sistema usado é da extrema vigilância do serviço secreto. Todo mundo toma conta da vida de todos, todos deduram. Cada bloco, quadra tem um administrador, e assim vai crescendo em escalas. O pior é que ninguém sabe que é o espião. Medo e ignorância. Existe corrupção mas a engrenagem burocrática é tão grande que fica dificil. Exemplo, para um estudante estrangeiro universitário regularizar sua vida, a cada dois mês ele precisa comparecer a oito centros administrativos diferentes e no total entregar 26 cópias do passaporte.

Jakarta é como no Rio onde as favelas ficam dentro dos bairros chiques. De um lado um mega shopping com Cartier e em frente uma miséria como eu mesma nunca vi. O lixo se acumula nas ruas, não existem calçadas, os rios estão mais mortos que o Tiete.

O trânsito mereceria um capítulo a parte, mas vamos lá para um resuminho: sistema de transporte coletivo não existe. O que se tem são scooter e motinhos que andam em zig zag, pelas pseudos calçadas, na contra-mão. Semáforo é objeto de decoração. Mas um dia estava parada num deles e contei mais de 40 duas rodas ao meu lado esquerdo SEM EXAGERO. Se eu me queixava que os engarrafamentos no Rio eram imensos. Ha, ha, ha que nada, uma fichinha. Mas devo assumir que não vi acidentes e as pessoas não gritam ou xingam com os « cortes»  e fechadas. Todo mundo muito zen e sorridente. Incompreensível. Para dizer que não existem ônibus, os poucos param em pontos fixos numa espécie de plataforma, porque as portas são à um metro de altura. Uma outra opção são os bemo, tipo van caindo as pedaços.

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